quinta-feira, 4 de julho de 2013

Brados Retumbantes







A profecia maia sobre o dia 12 de dezembro de 2012 previa o fim de um ciclo. Será que eles não estavam certos?

Se um ciclo acaba, depois dele pode ser que venha outro. Comecei a pensar nisso ao acompanhar os protestos tão fervorosos em plena Copa das Confederações. Coisas que eu só via no facebook agora estavam lá, pintadas em cartazes de pessoas gritando por um país melhor.

Junto com a vitória belíssima da seleção, que além da taça, rendeu a ela boa parte da confiança que os brasileiros haviam perdido, comemoramos também por todas as pessoas que quebraram o silêncio e há semanas estão se fazendo ouvir, comemoramos por todos nós. Parabéns manifestantes!!!

P.S: A imagem no canto direito é de um dos protestos que aconteceu em São Luís do Maranhão, cidade onde moro. : ))

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Alguém ai gosta de música?



Música, uma das artes mais democráticas que conheço. Tem pra todos os gostos, todo mundo gosta de algum tipo e assim como os filmes as nossas vidas possuem trilhas sonoras (ou seria ao contrário?). 

É por admirar uma arte que consegue ser tão plural e contagiante que eu fico inconformada com essa comercialização excessiva da música. Calma pessoal! Eu não tô dizendo que os músicos deviam tocar de graça por ai, só penso  que as gravadoras, os artistas e até o público deveriam tratar a música menos como um produto a ser vendido, consumido e descartado. Descartado sim, depois de um tempo aquele hit nada a ver acaba sumindo das rádios!



Cadê as letras que têm algum sentido? Cadê as melodias que se confundem com as batidas do coração? Cadê as canções que eu vou continuar querendo ouvir daqui a dez anos? 

RESPOSTA (BY LUIZA CASTRO) : Ainda estão por aí, mas sufocadas por essa montanha de acordes de plástico. Ainda existem bandas irreverentes, ainda existem músicos que querem mais do que ficar ricos e famosos, eu  acredito e tenho esperança neles. Esperança de que a gente se canse dessas canções vazias e as músicas de verdade voltem de onde quer que tenham ido.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Mudou

Olá pessoal!

Bom, quem já tinha lido o blog antes deve ter percebido que eu mudei o nome dele \o/ Sim, estou feliz com essa mudança porque o título novo tem mais a ver comigo e com o que eu gosto de escrever.

É isso que eu penso sobre como enxergo certas coisas. Para que algo comum me desperte interesse a ponto de eu querer escrever sobre isso, ou aquilo deu uma de cinderela e se transformou em um passe de mágica, ou, a teoria que eu acredito, eu lancei sobre esse algo comum Um Outro Olhar, que me permite enxergar coisas que antes eu não via.

Bye bye Garota Instigada e que venha Um Outro Olhar!

Foi um prazer meus queriduxos, até a próxima.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Parece uma simples sintaxe

Magoar, um verbo do qual nínguem quer ser objeto. Ele é famoso nos filmes, nas letras das músicas e em sei lá mais onde, acho que nos nossos pensamentos nem tão íntimos. 

Mas qual é o meu problema com essa palavra? Será que eu percebi que nem sempre a gente é o objeto, mesmo sem querer podemos ser o sujeito desta ação? É, parece que foi isso. Eu que adoro falar em como é difícil gostar de quem não gosta de você me vi do outro lado da situação ( Eita! E agora?) .


Vi que de lá ela também não é simples, não, ela parece até um problema de física, daqueles que a gente não acerta por causa de um mínimo detalhe. Só que o detalhe é que nem sempre a gente consegue amar as pessoas do mesmo jeito que elas nos amam.

 Existe alguém bem perto que faria o que pudesse por você e você faria o que pudesse por outra pessoa -  Mas imaginem só a chatice que ia ser se tudo fosse correspondido e a gente não se enrolasse tanto nos enlaces amorosos? Não dá nem pra imaginar. A gente lamenta, chora, se pergunta o porquê e deseja que tudo fosse diferente, mas não é. Não existe mar sem ondas, caminhos sem pedras (desculpem-me pelo clichê), principes encantados sem defeitos e muito, mais muito menos, histórias sem complicações.

domingo, 1 de julho de 2012

As crônicas da Martha

Há mais ou menos dois meses, emprestaram-me um livro de crôinicas chamado "Doidas e Santas". Eu já achei o livro divertido só pelo nome, imaginem só a minha felicidade quando li as crônicas maravilhosas da Martha Medeiros, uma após a outra elas foram me conquistando.

Fiquei impressionada principalmente pela facilidade da autora em demonstrar a sua sensível perspectiva sobre temas tão variados, que vão des de um cartaz onde tem escrito "Vende frango-se" até o novo filme do Woody Allen. Quanto mais lia maior era a minha identificação com as palavras da Martha, foi maravilhosa a sensação de me dar conta que existem tantas outras pessoas que veem o mundo de um jeito parecido com o meu.

A seguir, eu coloquei a crônica Vende Frango-se

Vende Frango-se

Vende frango-se – Martha Medeiros

Alguém encontrou esta pérola escrita numa placa em frente a um mercadinho de um morro do Rio: "Vende frango-se". É poesia? Piada? Apenas mais um erro de português? É a vida e ela é inventiva. Eu, que estou sempre correndo atrás de algum assunto para comentar, pensei: isto dá samba, dá letra, dá crônica. Vende frango-se, compra casa-se, conserta sapato-se.

Prefiro isso aos "q tc cmg?" espalhados pelo mundo virtual, prefiro a ingenuidade de um comerciante se comunicando do jeito que sabe, é o "beija eu" dele, o "que vim aqui casa?" de tantos.

Vende carne-se, vende carro-se, vende geléia-se. Não incentivo a ignorância, apenas concedo um olhar mais adocicado ao que é estranho a tanta gente, o nosso idioma. Tão poucos estudam, tão poucos lêem, queremos o quê? Ao menos trabalham, negociam, vendem frangos, ao menos alguns compram e comem e os dias seguem, não importa a localização do sujeito indeterminado. Vive-se.

Talvez eu tenha é ficado agradecida por este senhor ou senhora que anunciou-se de forma errônea, porém inocente, já que é do meu feitio também trocar algumas coisas de lugar, e nem por isso mereço chicotadas, ao contrário: o comerciante do morro me incentivou a me perdoar. Esquecer o nome de um conhecido, não reconhecer uma voz ao telefone, chamar Gustavos de Olavos, confundir os verbos e embaralhar-se toda para falar: sou a rainha das gafes, dos tropeços involuntários. Tento transformar em folclore, já que falta de educação não é. Conserta destrambelhada-se. Eu me ofereço pro serviço. Quem não? Sabemos todos como é constrangedor não acertar, mas lá do alto do seu boteco, ele nos absolve. Ele, o autor de um absurdo, mas um absurdo muito delicado.

Vende frango-se, e eu acho graça é uma coisa boa, sinal de que ainda não estamos tão secos, rudes e patrulheiros, ainda temos grandeza para promover o erro alheio a uma inesperada recriação da gramática, fica eleito o dono da placa o Guimarães Rosa do morro, vale o que está escrito, e do jeito que está escrito, uma vez que entender, todos entenderam. Fica aqui minha homenagem à imperfeição.


Beijos e até mais pessoal.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Animações... Eba!



Quando eu era bem pequenininha, lia muitas histórias de príncipes encantados e princesas maravilhosas. O que eu mais gostava eram as ilustrações dos vestidos das princesas, um mais lindo do que o outro, mas o tempo passou, hoje tenho 16 anos e adoro animações.

É, filmes de animações mesmo! Tipo Shrek, Megamente ou Meu Malvado Favorito, filme pelo qual sou apaixonada, adoro ver o vilão atrapalhado Gru se derreter todo pelas três fofíssimas meninas que ele adota como parte de um "plano malvado".

O mais divertido desses filmes é que, diferente dos contos de fadas que eu lia na infância, os protagonistas não são príncipes ricos e perfeitos ou princesas indefesas. Nada contra as histórias infantis, mas eu me derreto muito mais vendo os monstrengos se revelando apaixonados e dispostos a abandonar o título de vilões para serem essas figuras divertidas do cinema.

Certos contos nunca morrem porque marcam a vida das pessoas e elas vão contando-os umas para as outras. Espero que assim seja com as histórias que eu citei. Não sei se irei gostar delas do mesmo jeito daqui a cinco, dez ou não sei quantos anos, mas essas criaturas animadinhas já valem pelo que tocam a gente na primeira vez que as vemos.

domingo, 13 de maio de 2012

Hoje é... Dia das Mães!

Mães
O ser do qual viemos e para o qual sempre voltamos
Imprimem em nós a sua imagem de paz e esperança
E não veem o tempo passar

Mais do que quem nos dá a luz
Vocês são a nossa luz
Queríamos muitas vezes
Voltar a ser pequenos só para caber de novo no seu colo
Esquecendo que o amor materno amadurece junto a nós

Passou o tempo em que podíamos
Ter os seus mais lindos sorrisos usando apenas giz de cera e papel
Hoje mães, tentamos fazer vocês sorrirem
Mostrando através das nossas vitórias
Que aprendemos o que você quis nos ensinar

E nos desculpe se esquecemos de dizer eu te amo
Mas você merece mais do que estas três nobres palavras
Mesmo ás vezes sendo respondões e birrentos
Nós desejamos a você o que você quis para nós antes mesmo de nascermos
Queremos o melhor para você

Fim

Este poema de minha autoria :))) é a minha homenagem ás mães, elas merecem, não só hoje como todos os dias! Parabéns mães